Dia Internacional da Mulher 2023: Abraçar a Equidade

Todos os anos a ONU lança um tema para o Dia da Mulher.

Em 2023, o tema Abraçar a Equidade (#EmbraceEquity) procura sedimentar uma visão mais madura sobre a questão da discriminação de género.

Em 2022, o tema foi Igualdade de género hoje para um amanhã sustentável.

Qual é a diferença?

Neste contexto, o termo igualdade implica tratar todos da mesma forma, independentemente das suas necessidades, enquanto a noção de equidade leva em consideração as diferenças de cada grupo ou pessoa e do lugar onde começam, de forma a todos terem realmente acesso às mesmas oportunidades.

Assim, substituir a palavra igualdade por equidade, promove o respeito pela diferença, mantendo a noção de justiça social.

Mais de um século se passou desde as primeiras manifestações, na altura por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito ao voto, que deram origem à esta celebração. No entanto, a equidade ainda está longe de ser integral e universalmente praticada.

 

Flores no Dia Internacional da Mulher:

Oferecer flores às mulheres no dia 8 de março tornou-se uma prática generalizada para reconhecer, honrar e homenagear as conquistas das mulheres em vários campos. É também uma forma de continuar a sensibilizar e capacitar as mulheres a abraçar o seu pleno potencial, seja na vida profissional, seja no âmbito dos relacionamentos ou na organização da família.

Estará essa intenção presente em cada flor oferecida hoje à uma mulher?

 

O Dia Internacional da Mulher em 2023:

Na minha experiência enquanto Coach e Trainer de Programação Neurolinguística, encontro inúmeras mulheres que aceitam situações de desequilíbrio tanto em casa, principalmente nos afazeres domésticos e no cuidado dos filhos, quanto no trabalho, em cenas de assédio sexual e de discriminação.

Em muitos casos o trabalho individual de autoconhecimento, de ampliação da consciência e da superação de crenças limitadoras leva à uma mudança de atitude e a conquistas progressivas.

Um dos aspetos mais importantes é o autoconceito, que consiste em convicções sobe si mesma, responsável pela baixa ou alta autoestima. As convicções negativas sobre as próprias possibilidades, merecimento, capacidades e potencial tanto podem ser heranças sociais e familiares, como podem provir de traumas específicos de experiências passadas.

A boa notícia é que é possível trabalhar sobre as várias facetas do autoconceito.

Dar um novo significado às experiências traumáticas, bem como às convicções limitadoras herdadas, reprogramar o cérebro ou treinar a mente para reconhecer um autoconceito mais fidedigno, justo e empoderador.

Muitos são os caminhos para empreender esta viagem ao encontro da força de vida inerente a cada uma, passando pelo Coaching, a Programação Neurolinguística (PNL), a psicoterapia, e muitos outros.

Encontre o seu e abrace em pleno a responsabilidade pela qualidade e equidade das suas relações.

Passo a passo, de dentro para fora e da vida pessoal para a social, ajudamos a construir um mundo em que todos queremos viver e em que a equidade de género é uma grande parte.

 

8 de março de 2023

Luzia Wittmann